segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mais uma noite

Desaparecem as palavras, perco-me nas estações
Pensando bem, a mente a divagar
O último desespero sempre é o prenuncia mais um
E quando penso que está resolvido, ainda há muito em haver
Todos os dias são iguais,
se levo em consideração o que sinto,
vejo aquilo que não alcanço
Se houvesse noites sem medo, talvez pudesse admirar
Um salto de alegria poderia ensaiar
Mas o que fazer se não consigo acreditar?
Dizem que do outro lado há paz,
Quiçá houvesse um pouco dela aqui
Minha alma está arraigada nesse corpo de maldade
Quero derrubar suas paredes e partir
Já nem consigo ver o que se foi
Só vejo o que não existe mais.
Quando os meus sonhos terminarem de sumir
O que eu vou fazer, para onde poderei ir?


Leandro Nobre
08/08/2010

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